terça-feira, 24 de abril de 2012

Entre apostas, velhos e novos mundos

São 1h20 da manhã desse 25 de abril, data que não significa absolutamente nada, mas por algum motivo eu achei relevante destacar...

Há 7 meses parti, parti com lágrimas nos olhos, com coração apertado, parti com esperanças de no velho mundo encontrar a nova eu. E aqui estou no velho mundo e continuo a velha eu. Protelando cada decisão, cada momento importante, temendo viver mais, tentando não cair em velhos hábitos.

Nesses 7 meses, que tão rápido passaram e que como esse 25 de abril pouco significaram. Aprendi um pouco mais, talvez sobre mim, talvez sobre a vida. Menos esperançosa do que no dia 1, compartilhando desconfortos que outrora foram tão desejados... Como o sol e a chuva se alternam, rido e chorado. Mantendo os cordões umbilicais... Sim, como um bebe prematuro tenho experimentado as dores e as delícias da minha desejada vida européia.


Se outrora tudo era Vie en rose, agora a Vie está em todas as cores. E tenho que admitir, elas não são todas algodão doce. Mas como poderia eu, aproveitar o rosa dos dias, sem passar pela neve e pelo inverno. Sem tremer de frio e de raiva. Como poderia eu ficar feliz pelas conquistas sem obstáculos? E confesso eles são poucos e muitos. Poucos para quem de fora vê e aconselha, cobra e incentiva, pois apostando está, e teme perder... Temo ainda mais, afinal sou a aposta posta na mesa, e ganhando o apostador, ganha sentido a aposta.

Assim fico entre o medo e a coragem, a vontade e a inércia... O cérebro que ferve e o corpo que procrastina. Entre o riso, o choro e o absolutamente nada. Esperando, agindo... Enfim, seguindo...

Just Keep Walking...

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