domingo, 1 de janeiro de 2012

Novo ano...

Engraçado como um simples se pôr e nascer do Sol pode representar tanto para nossa vida ocidental... E eis que me vejo fazendo balanços da minha vida, como se tanto tivesse a balançar assim... Me pego com aquela jovem e ingênua esperança de que sim esse ano vai ser diferente, vou comer mais vegetais, vou fazer algum esporte, vou estudar mais, vou amar menos os outros e gostar mais de mim.
 
E tudo isso porque se ontem era dois mil e onze, no último dia do ano a gente soma e subtrai, divide e multiplica os 365 erros e acertos, sorrisos e lágrimas. Hoje, em dois mil e doze vislumbro 365 dias em branco, 365 possibilidades de erros e desejos de acertos, 365 lágrimas a derramar para cada tentativa de sorriso... 365 gargalhadas para cada choro...
 
E como gostamos de começos em branco, de viajar com pouco peso, tiramos esse dia um do mês um para esquecer aquilo que passou, para nos permitir começar de novo, muitas vezes errando os mesmos erros na tentativa de novos acertos, mas tentando acertar sempre, tentando rir mais do que chorar, levantar a cada queda, sonhando em nunca cair.
 
Primeiro gravo na alma aquelas lembranças das pessoas que contribuíram, dos momentos que fizeram valer os 365 dias passados. Em seguida vou criando a minha lista de desejos, que vão desde aqueles quilinhos detestáveis  aos sonhos megalomaníacos de "auto-resolvimento", 365 itens não seriam suficientes para minha lista, nem 365 listas seriam suficientes para todos os meus sonhos. Mas aposto que no fim só almejo descobrir como mudar e continuar sendo eu mesma, na vontade de acumular mais qualidades sem perder os defeitos que fazem de mim, eu.

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